O relatório Social Media Behind the Screens, da GWI, uma empresa global de pesquisa de consumidores, oferece uma visão profunda sobre os padrões de uso das mídias sociais no Brasil e em outros países.
Trouxemos para você uma análise baseada nas menções e dados relevantes ao Brasil.
Boa leitura!
Fique agora com os principais insights relativos ao Brasil, com destaque para os tipos de vídeo e áudio mais consumidos no país.
As categorias de Música e Humor lideram o consumo de vídeos no Brasil. Isso sublinha a necessidade contínua de incluir elementos de entretenimento nos conteúdos para atrair e manter a atenção do público.
Contudo, o que realmente tem se destacado é o crescimento significativo das transmissões ao vivo, que ocupam o terceiro lugar, com notáveis 33,3% da preferência dos usuários.
Conforme sublinhado por Rafael Kiso, fundador e CMO da mLabs, as lives – sejam elas de lançamentos de produtos, aulas educativas ou eventos especiais -, estão se firmando como uma ferramenta de marketing extremamente eficaz. Elas proporcionam interação em tempo real e um senso de exclusividade, ambos essenciais para criar uma conexão mais profunda com a audiência.
Segundo Kiso, as lives também são excelentes para construir autoridade e aumentar a intenção de compra. Conteúdos que oferecem informações relevantes ajudam a posicionar a marca, seja pessoal ou empresarial, como uma referência no mercado.
Assim, a variedade de vídeos consumidos online indica que a estratégia de conteúdo deve ser diversificada e abrangente. No entanto, o aumento das transmissões ao vivo enfatiza a necessidade de incorporar esse formato em sua estratégia de marketing para aumentar a autenticidade e a interação com o público.
A música representa uma parte significativa do consumo de mídia no Brasil, com 63% dos brasileiros recorrendo a plataformas como YouTube e Spotify para ouvir suas playlists favoritas. Isso demonstra a importância de incluir trilhas sonoras cativantes em vídeos e campanhas publicitárias para aumentar o engajamento e melhorar a experiência do usuário.
O relatório da GWI destaca o poder dos podcasts, que ocupam a segunda posição e são ouvidos por 39,7% dos brasileiros. Esse crescimento expressivo coloca os podcasts como um dos formatos mais estratégicos para especialistas e empresas.
Rafael Kiso cita um estudo da Vox Media, no qual 75% dos entrevistados consideram os podcasters mais influentes do que influenciadores de redes sociais (15%) e celebridades da televisão (10%).
O Brasil é líder mundial no consumo de podcasts, conforme apontado pela GWI. O formato representa uma oportunidade valiosa para construir autoridade e impactar positivamente o público.
Cerca de 39,7% dos brasileiros conectados escutam podcasts semanalmente, o que torna este canal essencial para aqueles que desejam alcançar e influenciar sua audiência de maneira significativa.
O Brasil apresenta uma taxa significativa de penetração da internet de 90%, que o coloca entre os países com maior acessibilidade no mundo.
Em termos de uso diário de mídias sociais, os brasileiros estão entre os usuários mais ativos globalmente. O tempo médio gasto nas mídias sociais no Brasil aumentou de 3 horas e 39 minutos para 3 horas e 49 minutos nas últimas medições. Isso coloca o Brasil no topo do espectro, refletindo uma cultura profundamente enraizada nas mídias sociais.
A América Latina, com o Brasil sendo um player significativo, mostra o maior engajamento com anúncios em mídias sociais. Os consumidores nesta região são mais propensos a clicar em postagens patrocinadas ou anúncios em comparação com outras regiões.
Essa tendência indica um alto nível de responsividade às estratégias de comércio social, o que torna o Brasil um mercado lucrativo para marcas que utilizam as mídias sociais para promoções e vendas de produtos.
Além disso, o Brasil possui um número substancial de usuários de mídias sociais participando de compras em transmissões ao vivo, uma tendência crescente que ganhou força desde a pandemia.
As lives oferecem às marcas uma maneira direta e interativa de se envolver com os consumidores, aproveitando o comportamento de compra impulsivo prevalente entre os usuários de mídias sociais brasileiros.
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O cenário das mídias sociais no Brasil é dominado por plataformas como WhatsApp, Instagram e Facebook.
O WhatsApp é particularmente o preferido por diferentes faixas etárias, não apenas entre os mais jovens. O uso disseminado desta plataforma para comunicação pessoal se traduz em um alto potencial para construção de comunidades e marketing direto pelas marcas.
Há uma tendência crescente em direção à privacidade e compartilhamento controlado entre os usuários brasileiros. Semelhante às tendências globais, muitos brasileiros estão configurando seus perfis de mídias sociais como privados, o que indica uma mudança para interações online mais seletivas e intencionais.
Essa mudança exige que as marcas construam confiança e fomentem relacionamentos autênticos com seu público.
O Brasil se destaca no campo dos esportes eletrônicos e jogos. Uma parte significativa dos usuários de internet brasileiros está interessada em esportes, com um segmento notável comprando produtos e serviços premium associados a comunidades de jogos.
Isso destaca uma oportunidade para as marcas se conectarem com um público dedicado e engajado através de conteúdo e promoções relacionados a esportes.
Os dados do relatório da GWI destacam o dinâmico e evolutivo cenário das mídias sociais no Brasil. Com alta penetração da internet, uso diário extenso e uma forte inclinação para o comércio social e privacidade, o Brasil apresenta diversas oportunidades para marcas se envolverem com um público online altamente ativo.
Assim, estratégias personalizadas que respeitem as preocupações com privacidade, aproveitem as transmissões ao vivo e explorem a comunidade de jogos podem melhorar significativamente a presença da marca e o engajamento do consumidor nesse mercado vibrante.
Ao entender esses padrões e preferências, as marcas podem navegar melhor no ambiente das mídias sociais brasileiras e alcançar efetivamente seus públicos-alvo.
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