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Pirataria de vídeo e a tecnologia para combatê-la

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A pirataria de vídeo atinge desde o pequeno produtor de conteúdo até às grandes empresas de streaming. Para além das questões de segurança e direitos autorais, a falta de arrecadação ocasionada impacta a oferta de empregos em diversos setores. Neste artigo, elaborado a partir de um blog post da Brightcove, você vai entender os impactos econômicos da prática da pirataria e verá algumas medidas de segurança para mitigar o problema.

Para um criador de conteúdo, seu trabalho é sua paixão, sua arte e, em muitos casos, seu sustento. Com a popularização da banda larga mais rápida, a capacidade de transmitir entre dispositivos e um número maior de canais de distribuição, o potencial de atingir um grande público nunca foi tão grande.

No entanto, esta “era de ouro” do vídeo, além de oportunidades, também traz desafios. À medida que vemos as barreiras à criação caírem e as oportunidades de distribuição em massa aumentarem, também vemos um aumento na pirataria de vídeos.

Seja por meio de downloads ilegais, compartilhamento de senhas ou sites de torrent, vimos os números aumentarem ano após ano. De acordo com a MUSO, de janeiro a agosto de 2022, a pirataria de vídeo aumentou 49%.

Muito desse pico pode ser atribuído à natureza do avanço da tecnologia. Simplificando, há mais cada vez mais maneiras fáceis de piratear conteúdo à medida que aumenta o número de sites dedicados à pirataria. Acrescente a isso a crescente normalização do compartilhamento de senhas para sites de streaming e você verá como os criadores de conteúdo nunca estiveram tão vulneráveis.

E não são apenas hackers sofisticados que procuram criar o próximo Napster ou Pirate Bay. A pirataria de conteúdo tornou-se tão normalizada que pessoas comuns como seus vizinhos, colegas, familiares e amigos estão se envolvendo nela. Embora muitas delas não se considerem piratas de conteúdo, temos estatísticas que mostram que 25% das pessoas que usam serviços de streaming os acessam por meio do login de outra pessoa.

O impacto da pirataria de vídeo

Então, quão grande é o problema? É difícil quantificar definitivamente o impacto, especialmente em nível global. Mesmo os relatórios mais diligentes costumam mostrar números diferentes ou têm metodologias distintas para chegar às suas estatísticas. No entanto, várias estatísticas pintam um quadro preocupante:

Embora os números acima sejam surpreendentes, o dano potencial pode ter um impacto muito maior em criadores menores, artistas emergentes e cinegrafistas promissores. A proteção efetiva para esses artistas muitas vezes pode ser a diferença entre continuar perseguindo sua paixão e ter que abandonar seus objetivos para encontrar outras maneiras de se sustentar.

Se não for controlada, a pirataria de vídeo pode sufocar severamente a indústria criativa.

Além do impacto econômico sobre artistas e criadores, as empresas também sofrem pesadas perdas com a disseminação de conteúdo pirata. Além de bilhões de dólares em receita perdida, os danos podem variar entre manchar a reputação da marca, questões de privacidade e até violações de dados.

Pirataria de vídeo no Brasil

O levantamento State of the Internet, feito pela empresa de CDN Akamai, apontou o Brasil como o quinto país que mais consome conteúdos piratas do mundo, atrás dos EUA, Rússia, Índia e China. Entre janeiro e setembro de 2021, foram contabilizados 4,5 bilhões de streams e downloads ilegais.

A demanda por pirataria foi medida por meio de visitas a websites que oferecem acesso a filmes e programas de televisão, diretamente por meio de um navegador ou aplicação móvel e downloads por torrent.

Em um artigo da AIOT Brasil, o gerente de marketing da Akamai para a América Latina, Helder Ferrão, disse que ainda não existe uma receita pronta para eliminar a pirataria de conteúdos, uma vez que os criminosos adaptam seus métodos à medida que os desenvolvedores criam os recursos de proteção. “O impacto da pirataria vai muito além de filmes e outros conteúdos roubados. Por causa da perda monetária, os que mais sofrem com a pirataria são aqueles que trabalham para criar os vídeos, filmes, livros e softwares que todos nós consumimos e desfrutamos”, avaliou Ferrão.

Quem é mais impactado pela pirataria de vídeo?

A resposta curta é: quem cria e distribui conteúdo. No entanto, existem algumas categorias de proprietários de conteúdo que tendem a ver níveis mais altos de pirataria:

▶️ Serviços de streaming. De longe, o acesso não autorizado mais comum ao conteúdo ocorre por meio de streaming ilegal, representando até 80% da pirataria on-line global. Além de compartilhar senhas voluntariamente, contas também podem ser hackeadas e credenciais de login vendidas em sites do mercado negro.

▶️ Negócios. O conteúdo confidencial da empresa está constantemente sob ameaça de hackers. Isso pode incluir videoconferências internas, eventos virtuais privados ou uma variedade de conteúdo interno confidencial. Conforme mencionado acima, mesmo o conteúdo destinado ao consumo público pode ser pirateado e exibido em sites desagradáveis, o que pode criar danos duradouros às marcas das empresas.

▶️ Criadores de conteúdo. De criadores locais a produtores internacionais, os piratas ameaçam seus meios de subsistência usando software para baixar conteúdo ilegalmente ou gravadores de tela para capturar conteúdo e revendê-lo ou distribuí-lo.

Como proteger o seu conteúdo da pirataria de vídeo?

A boa notícia é que existem várias medidas antipirataria que podem aumentar significativamente a segurança do seu conteúdo. Ao escolher uma plataforma de streaming de vídeo, certifique-se de incluir esses recursos avançados de segurança:

▶️ Restrições de reprodução. As restrições geográficas limitam quais países ou locais podem acessar seu conteúdo, permitindo que você os enquadre na lista negra ou na lista branca onde o vídeo pode ser visualizado. Os direitos no nível do vídeo ou da videoteca restringem temporariamente o acesso no nível do usuário, impedindo que os visitantes não habilitados solicitem e forneçam licenças com base nos termos que você ditar (a exemplo de duração ou dispositivo).

▶️ Limites do usuário. Os limites de stream simultâneos ajudam a impedir que vários usuários compartilhem a mesma senha ou acesso ao seu conteúdo. Os limites de dispositivos permitem que você regule em quantos dispositivos um único usuário pode transmitir.

▶️ Criptografia de vídeo AES. Com ela você evita pirataria, roubo de dados, apropriação de propriedade intelectual e outros ataques ao seu conteúdo.

Conclusão

Mesmo que a pirataria e seu impacto sobre criadores e empresas continuem a crescer, tecnologias e medidas de segurança avançadas podem ajudar a proteger seu conteúdo e a maximizar a sua receita. A chave é estar ciente de quão difundida é a pirataria e entender suas opções para garantir que a segurança esteja enraizada em todo o processo, desde a criação até a distribuição.

A K2. oferece plataformas profissionais tanto para transmissão ao vivo (K2.Live) quanto para vídeo sob demanda (K2.OnDemand). Em ambos os casos, os recursos de segurança estão alinhados com os padrões mais atuais do mercado.

Quer entender na prática como os recursos das nossas plataformas podem beneficiar a sua produção e transmissão de conteúdo em vídeo? Solicite uma demonstração gratuita guiada da K2.Live aqui e da K2.OnDemand aqui.

Fique à vontade para esclarecer suas dúvidas sobre segurança contra a pirataria de vídeo escrevendo um comentário ou entrando em contato com a nossa equipe técnica. 🙂