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O Guia Profissional para Monetização de Vídeos

guia profissional para a monetização de vídeos

Conheça as principais formas de monetização de vídeos, como  funciona cada uma delas e aprenda qual é a melhor opção para começar a gerar renda com seu conteúdo audiovisual.

Este artigo, criado a partir do material postado no blog da DaCast, irá compartilhar dicas profissionais para monetização de vídeos.

>>> Já publicamos um guia completo sobre monetização em sites, apps, chatbots e redes sociais.

Em 2021, a indústria de transmissão ao vivo poderá chegar a US $ 70,05 bilhões. A indústria de vídeo está explodindo e milhares de empresas estão se envolvendo ou se mobilizando para isso.

No geral, 51,9% dos profissionais de marketing do mundo todo definem o vídeo como o tipo de conteúdo com o melhor ROI (Return On Investment – retorno sobre o investimento). Na verdade, os profissionais de marketing que usam streaming de vídeo estão desfrutando de um crescimento de receita 49% mais rápido.

Neste artigo, vamos olhar detalhadamente como gerar receita com conteúdo de vídeo. Além disso, analisaremos as etapas para garantir o envolvimento dos espectadores, em comparação com o conteúdo gratuito.

Por que (e como) fazer monetização de vídeos

Apesar da proliferação de conteúdo gratuito na internet, o conteúdo premium pago continua a crescer. Na verdade, a internet hoje representa um dos maiores benefícios que os criadores de conteúdo já tiveram. Pela primeira vez, a distribuição foi democratizada. Em outras palavras, qualquer um que cria um ótimo conteúdo pode transmiti-lo para um público na casa dos milhões.

Mas isso não quer dizer que é fácil gerar receita com vídeo. A competição é feroz. Um relatório recente da Streaming Media mostrou que a monetização de vídeo foi um dos maiores desafios para os editores de conteúdo em 2018.

No entanto, existem diversos métodos excelentes para ajudar você a gerar receita com eficiência. Vamos analisar os principais.

Lutando contra a competição

O mercado do vídeo é enorme e crescente. As empresas de transmissão tradicionais, como a TV e as redes de cabo, inicialmente demoraram a entrar no reino da publicação de vídeos on-line. No entanto, agora elas estão por dentro das tendências de uso dos vídeos. Em particular, algumas empresas, como a HBO, veem grande sucesso com a monetização de vídeo OTT (Over The Top – conteúdo de áudio, vídeo ou outra mídia, vendido direto para o consumidor via streaming).

Empresas como a HBO também estão competindo com a Netflix, Amazon Prime Video e iTunes. Tudo isso se soma às milhões de pessoas comuns e empreendedores que fazem e enviam conteúdo de vídeo para a web.

A grande sacada: a chave para ter sucesso no mercado de monetização de vídeo é criar material atraente e que os espectadores verdadeiramente desejam ver.

O valor do conteúdo premium

Sim, é verdade. As pessoas ainda estão dispostas a pagar pelo conteúdo que consideram valioso e atrativo.

Tamara Alesi, da DigitasLBi, considera o conteúdo premium “o horário nobre do digital”. Alesi explica que o termo “horário nobre” pode ser adaptado da TV tradicional para dar conta do conteúdo de alto valor. “Não é necessariamente um horário durante o dia, mas sim o conteúdo mais desejado”, explicou Tamara.

A ciência da precificação na monetização de vídeos

Antes de nos aprofundarmos em detalhes técnicos sobre a monetização de vídeos, é importante entender algumas das teorias. Neste segmento, vamos analisar brevemente a ciência da venda. Este é um tópico enorme que não podemos abordar em detalhes em um único artigo. No entanto, vamos revisar rapidamente dois fatores psicológicos relacionados a preços que podem influenciar suas vendas de vídeo.

O exemplo JTBD

Primeiro, vamos falar sobre preços premium. No setor empresarial, é bem reconhecido que as pessoas estão dispostas a pagar por um bem ou serviço baseado no valor que percebem. A boa notícia é que o valor percebido é algo que você pode afetar. Essa é a ideia por trás do marketing moderno, como o modelo JTBD (Jobs To Be Done – “tarefas a serem executadas”, em livre tradução).

O JTBD pede que você determine por que motivo seu cliente está realmente comprando seu produto ou serviço. Vamos ver um exemplo. Estou escrevendo este artigo em um monitor de computador Dell de alta qualidade com 24″. A “tarefa” pela qual eu paguei foi aumentar minha eficiência como escritor e facilitar a edição de fotos e vídeos.

Eu não paguei por uma tela grande, nem por uma profundidade de cor específica, ou qualquer outro detalhe técnico que os engenheiros descobriram. Claro, esses detalhes figuravam na minha compra, mas o cerne da minha decisão estava centrado em torno dessas questões: que tarefa esse produto/serviço vai performar para mim? Isso tornará meu trabalho mais eficiente e fácil?

Depois de descobrir a “tarefa a ser feita” pelos seus produtos de vídeo, você pode comercializá-los e classificá-los com muito mais eficiência.

Ancoragem na precificação

Um fator psicológico por trás da precificação é a ideia de ancoragem, que significa o valor implícito que os clientes atribuem a um bem ou serviço.

Em um artigo da Forbes sobre o assunto, os redatores dão um exemplo ao comparar aplicativos de software de desktop a aplicativos móveis. O Photoshop ou o Microsoft Office custam centenas de dólares. Os aplicativos para dispositivos móveis costumam custar US $ 5 ou menos.

Eis a regra: o preço do conteúdo mais popular e conhecido determina a “âncora” pela qual julgamos se outro conteúdo semelhante é “barato” ou “caro”.

Você pode usar essa lógica para sua vantagem ancorando com conteúdo mais caro. Por exemplo, você pode planejar oferecer apenas uma opção de preço: uma assinatura anual de US $ 50 para todo o seu conteúdo em vídeo. No entanto, pode ser mais eficaz oferecer primeiro uma assinatura vitalícia de $ 250. Isso pode “ancorar” a percepção do cliente de preços nesse nível e levá-los a perceber a opção anual de US $ 50 como um negócio fantástico.

Isso está apenas arranhando a superfície da ciência de preços. Há toneladas de pesquisas sobre preços e psicologia humana. Se quiser saber mais sobre esse tópico, recomendamos que você entre no seu mecanismo de pesquisa favorito e insira “psicologia de preços”. Você aprenderá bastante e essas informações podem ajudar a orientar suas decisões de negócios.

Pay-per-view, publicidade em vídeo e assinaturas

Existem três métodos principais de monetização de vídeo: pay-per-view (às vezes chamado de “transacional”), publicidade e assinaturas. Cada método oferece benefícios e desvantagens. A melhor abordagem de monetização de vídeo para você depende de uma ampla variedade de fatores.

O restante deste artigo ajudará você a entender e usar esses métodos para gerar receita com sucesso a partir do seu conteúdo de vídeo.

Pay-Per-View

O PPV é o esquema de precificação mais simples. Você assiste, você paga. Cada parte do conteúdo custa dinheiro. O pay-per-view tem sido há muito tempo uma parte importante do sucesso financeiro dos principais esportes profissionais, especialmente o boxe e o MMA. Essas transmissões representam alguns dos eventos mais lucrativos da história do esporte.

Além dos esportes, o pay-per-view é adequado para eventos como shows, convenções e feiras, conferências e eventos similares. Qualquer evento único que possa gerar interesse significativo é um ótimo candidato para o PPV.

Esse tipo de precificação também pode ser excelente para monetizar bibliotecas de conteúdo de entretenimento.

Publicidade

O segundo método que analisaremos é a monetização de vídeos por meio de anúncios, formato que se torna cada vez mais popular à medida que o tamanho dos públicos aumenta. A publicidade é mais lucrativa quando o público é grande. Isso a torna ideal para eventos muito populares.

Assinaturas

A monetização de assinatura, também conhecida como SVOD (Subscription Video On Demand – assinatura de vídeo sob demanda), ocorre quando o cliente paga uma taxa única pelo acesso contínuo a uma biblioteca de conteúdo ou a uma sucessão de transmissões ao vivo. Algumas estimativas afirmam que mais de um terço das emissoras profissionais monetizam seu conteúdo por meio de modelos de assinatura.

A monetização de assinaturas faz mais sentido para conteúdo contínuo e regular lançado em um agendamento. Isso inclui entretenimento, talk shows, notícias, ligas esportivas / equipes e assim por diante.

Como conseguir uma monetização de vídeos eficaz

Seja qual for o método escolhido para monetizar o vídeo, você precisará da tecnologia para fazê-lo funcionar. Normalmente, isso significa trabalhar com uma plataforma de vídeo on-line (OVP – Online Video Platform). A OVP é um serviço para hospedagem e entrega de VOD (Video On Demand – vídeo sob demanda) e transmissões de vídeo ao vivo.

Sem dúvidas, a monetização de vídeos é um desafio. Mas, com as estratégias certas em relação a preços e marketing, e as ferramentas adequadas para implementar seu plano de monetização, você pode gerar receita significativa por meio de vídeos on-line.

Um plataforma de vídeo online de qualidade deve incluir certas ferramentas – como um paywall integrado e um sistema de gerenciamento de vídeo – para facilitar. o processo. Essas ferramentas permitem que você escolha facilmente suas opções de monetização preferidas, defina os níveis de preços e comece a gerar receita com vídeos.

Conclusão

Esperamos que este artigo tenha ajudado a instruir você sobre a monetização de vídeos.  Estar envolvido no setor é bastante empolgante e potencialmente lucrativo, se você tiver as ferramentas certas.

Depois de ler este artigo, você pode estar procurando por uma plataforma de vídeo on-line com ferramentas robustas de monetização de vídeo. Nossa plataforma oferece um paywall de vídeo integrado e suporte para pay-per-view, assinaturas e publicidade em vídeo. Além disso, oferecemos a entrega da CDN da Akamai e uma variedade de outros recursos.

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