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Brazil Digital Report: conheça o estudo completo sobre a economia digital brasileira

Brazil Digital Report 2019

Em abril de 2019, a empresa líder mundial em consultoria empresarial Mckinsey & Company lançou o Brazil Digital Report, a primeira edição de um dossiê sobre o cenário brasileiro na atualidade, incluindo o cenário digital, do empreendedorismo e da inovação.

O documento mostra que o Brasil oferece muitas oportunidades interessantes e que tem muitos desafios (ou oportunidades de inovação) para impulsionar a produtividade, o crescimento e os avanços sociais.

Segundo o relatório, os dados apresentados destinam-se a todos aqueles que podem desempenhar um papel na condução da agenda de inovação no país – empreendedores, investidores, instituições públicas e privadas, líderes empresariais globais -, bem como brasileiros com conhecimento digital, curiosidade e interesse pelo assunto.

A McKinsey recebeu o apoio do Brazil at Silicon Valley, um movimento liderado por estudantes que começou na Universidade de Stanford, cuja missão é melhorar a competitividade e a relevância global brasileira por meio de tecnologia e inovação.

O estudo se ancorou em quatro pilares principais: Macroeconomia, Perspectiva Digital, Ecossistema do Empreendedorismo e Análises Profundas de Setores.

Neste artigo, focaremos no pilar da Perspectiva Digital. A seguir, fique com os principais insights do Brazil Digital Report.

Perspectiva Digital

De forma resumida, apontamos algumas das principais conclusões do estudo:

No decorrer do artigo, aprofundaremos as afirmações acima citadas com a apresentação de dados e percentuais.

De modo geral, o consumidor brasileiro está pronto para a disrupção digital. De várias formas, isso já começou:

Mais de dois em cada três brasileiros têm acesso a smartphones e à internet

Quanto ao tipo de conexões de Internet usadas em nossos smartphones, a divisão fica assim:

Perfil do usuário de internet

O típico usuário de internet no Brasil é urbano (53% de mulheres e 47% de homens), tem menos de 45 anos, se encontra entre as classes A-C e acessa a internet via dispositivos móveis.

Dispositivos

Brasileiros gastam mais tempo usando serviços baseados na Internet do que seus equivalentes nos EUA

Horas por dia

Os brasileiros conectados estão entre os mais ávidos usuários da internet

9h/dia, sendo 5,0 em PCs ou tablets e 3,9 em mobile. Neste quesito, o Brasil só perde para as Filipinas.

O uso da internet brasileira é altamente concentrado em aplicativos e sites e relacionados a conteúdo e social

Ranking (pelo número mensal de visitantes):

Uso de aplicativos – atividades diárias feitas em computadores ou smartphones (ordem decrescente de uso)

Chats online; redes sociais; notícias; motores de busca; música; emails; vídeos online; softwares para escritório; chamadas de voz/vídeo; jogos; assistentes virtuais; mapas/GPS; e-learning; compras online.

Streaming de vídeo

Netflix

YouTube

Mais de 69 milhões de espectadores por mês (# 2 no mundo).

Vários canais brasileiros lideram as classificações globais de assinantes:

>>> Saiba como fazer streaming de vídeo ao vivo pela Internet

Mobilidade

Uber

99

Waze

Mais de 3,8 milhões de usuários em São Paulo (líder global). O Rio de Janeiro é a primeira cidade parceira do mundo.

Redes sociais (aplicativos do Facebook)

Facebook

Instagram

Whatsapp

Redes sociais (outros aplicativos selecionados)

Twitter

LinkedIn

Pinterest

>>> Vídeos nas redes sociais: consumidores e marcas não vivem sem eles!

Serviços de entrega de comida

ifood

Rappi

Uber Eats

Streaming de áudio

Spotify

Deezer

Mercado brasileiro de games

Ecossistema Google

Criação/uso de aplicativos para dispositivos móveis

Os smartphones estão entre os dispositivos com maior penetração no Brasil

Porcentagem da população que usa cada tipo de dispositivo:

As velocidades da Internet ainda são mais baixas do que em muitas economias desenvolvidas

Velocidade da Internet na banda larga fixa (Mbps, 2017):

A média global é 31, e a do Brasil é 13, ficando à frente apenas das médias da América Latina, do Oriente Médio e da África.

>>> Você sabe qual é a velocidade mínima para transmitir vídeo ao vivo na Internet?

Comércio eletrônico

O comércio eletrônico cresceu rapidamente nos últimos cinco anos …

… mas a penetração do e-commerce no Brasil ainda é menor que a da China e das nações desenvolvidas…

O Brasil aparece em 11º lugar, com penetração de 6% do mercado, à frente apenas da Índia e da Rússia (ambas com 5%). Em 1º lugar, a China apresenta penetração de 20%, e os EUA ficam em 4º lugar, com 12%.

…. com considerável variação na penetração nas categorias de produtos.

As compras online são divididas em vários setores, mas telefones e eletrodomésticos são responsáveis pela maior parte dos gastos:

Hoje, 32% das compras de e-commerce são feitas por meio de telefones celulares

Conclusão

“Consumidores brasileiros adotam novas tecnologias cedo. Como resultado, as empresas, especialmente os varejistas, aproveitaram os aplicativos como extensões de suas operações digitais. Quando vemos os diferentes segmentos de mercado, o varejo é o que tem a maior penetração de aplicativos ”, relatou Felipe Almeida, gerente de anúncios para produtos de aplicativos no Google.

Ao nosso ver, o maior valor do Brazil Digital Report – além da atualidade de seus dados – é mostrar o contraste entre o protagonismo assumido pelo país em várias frentes digitais e o imenso potencial de amadurecimento de inúmeros mercados.

Em suma, a economia digital brasileira apresenta grandes desafios, os quais também podem ser interpretados como grandes oportunidades. Alguns ajustes estruturais (melhoria da qualidade das conexões à Internet) e o incentivo a mudanças comportamentais (aumento das compras online) podem ajudar a fortalecer a presença brasileira no cenário econômico internacional.

Você pode acessar o Brazil Digital Report na íntegra aqui.