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Entendas as principais diferenças entre transmissão ao vivo e webinar

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Um ponto crucial para o sucesso do seu evento online é o entendimento das diferenças entre transmissão ao vivo e webinar. Afinal, sem esse discernimento, você corre o risco de errar já na escolha do formato, o que pode resultar em oportunidades mal exploradas ou limitações que não foram levadas em conta. Este artigo, criado a partir do conteúdo publicado no blog da SproutVideo, servirá de guia para que você tome as decisões mais acertadas na produção do seu próximo evento.

Atualmente, transmissões ao vivo e webinars são partes importantes de qualquer estratégia de comunicação. No entanto, para muitas empresas e profissionais de marketing menos experientes, ainda não está claro quando é melhor usar um webinar ou transmitir suas ideias em um streaming ao vivo. Afinal, ambos os formatos permitem que você comunique sua mensagem em tempo real para a sua audiência.

Neste artigo, você conhecerá as oito principais diferenças entre webinars e transmissões ao vivo e suas respectivas vantagens. Após a leitura, você estará apto para tomar a decisão certa no seu próximo evento. 🙂

As 8 principais diferenças entre transmissão ao vivo e webinar

Público grande ou pequeno? Será que é uma boa cadastrar novos leads? Eu domino as tecnologias necessárias? Enfim, eu tenho o entendimento claro da natureza do meu evento? 🤔

Sim, todas essas questões são importantes. E aqui estão as respostas para elas, nas explicações sobre as diferenças entre transmissão ao vivo e webinar.

1. Tamanho da audiência

O primeiro fator importante na decisão entre uma transmissão ao vivo ou um webinar e  é o tamanho do seu público. Embora ambas as ferramentas funcionem bem para centenas de espectadores, as transmissões ao vivo são muito mais adequadas para públicos na casa dos milhares.

A razão mais importante é o fato de as plataformas de webinar limitarem o número de participantes em cerca de 500 – 1.000. De acordo com a SproutVideo, a maior capacidade identificada durante uma sondagem no mercado foi de 5.000, embora acreditem haver ferramentas que ofereçam mais.

Por outro lado, uma transmissão ao vivo pode ser assistida por muitos milhares de pessoas, pois não há limites rígidos. Se o seu evento tem potencial para viralizar, ou se é uma grande conferência, a transmissão ao vivo é o caminho certo.

Além disso, mesmo se uma plataforma de webinar oferecer suporte a milhares de espectadores, algumas das ferramentas mais populares de engajamento do público tornam-se difíceis de gerenciar nessa escala. Por exemplo, bate-papo ao vivo ou perguntas e respostas seriam difíceis de lidar se milhares de espectadores tivessem que esperar por respostas diretas. Uma vez que alguns dos benefícios dos webinars não se aplicam a públicos muito grandes, as transmissões ao vivo geralmente fazem mais sentido.

Registro da audiência e cadastro de leads

Independentemente do tamanho do público, tanto os webinars quanto as transmissões ao vivo conseguem lidar com o registro do público e os fluxos de captura de leads com facilidade.

Algumas plataformas de transmissão ao vivo, como a K2.Live, permitem que você restrinja o acesso ao evento com um formulário de informações do usuário. Você pode então conectar esse formulário a um CRM ou plataforma de marketing, a partir das integrações nativas da ferramenta. Caso já tenha uma lista de espectadores, você pode conceder a eles o acesso à sua transmissão ao vivo.

As plataformas de webinar normalmente funcionam de maneira semelhante, fornecendo formulários de inscrição ou maneiras de adicionar uma lista existente de participantes.

Enfim, seja qual for a opção escolhida, você terá ferramentas fáceis para gerar leads ou registrar seus espectadores.

2. Requisitos tecnológicos

De modo geral, a configuração para os apresentadores é bastante semelhante entre webinars e transmissões ao vivo. Ambos podem ser executados usando apenas um laptop e uma webcam, ou você pode usar uma configuração mais avançada, com uma câmera profissional e um microfone. Nesse caso, você precisará do U-Tap FDMI, da Aja, ou um dispositivo de captura de vídeo semelhante, que permita que seu computador reconheça a câmera como uma webcam.

▶ No entanto, para os participantes, os requisitos podem ser bem diferentes, dependendo do software de webinar selecionado. Em muitos casos, os webinars exigem que os participantes baixem um software específico e o mantenham atualizado.

Em comparação, as transmissões ao vivo são fornecidas por meio de um reprodutor online em uma janela do navegador. Elas não exigem nenhum download de software especial. Dependendo do tamanho do seu público e do nível de intimidade com a tecnologia, as transmissões ao vivo podem ser muito mais simples e fáceis de transmitir.

De qualquer forma, há um punhado de plataformas de webinar que também são executadas no navegador – a exemplo da K2.Webinar. 

👉 Enfim, se você deseja garantir uma experiência fácil para os espectadores, selecione uma plataforma que requeira o menor número de etapas para ingressar em um evento.

3. Ferramentas de comunicação com o público

Segundo a SproutVideo, uma diferença relativamente grande entre transmissões ao vivo e webinars diz respeito às ferramentas de comunicação com o público prontas para uso. Isso se refere a tudo, desde a promoção de seu evento a convites de calendário e envio de lembretes ou gravações.

A maioria das plataformas de webinar inclui o básico para ferramentas de comunicação com o público. As opções de e-mail nem sempre são bonitas ou adaptáveis à marca do contratante, mas incluirão todas as informações importantes e dicas para acessar o evento. Gravações e lembretes de eventos geralmente podem ser programados automaticamente e de forma fácil.

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Por outro lado, poucas empresas de transmissão ao vivo oferecem ferramentas de comunicação com o público. Nesse caso, você precisará de um provedor de serviços de e-mail para lidar com todas as comunicações com o público.

Boa parte as empresas já possui um provedor de serviços de e-mail, como Mailchimp ou HubSpot. Dependendo da sua plataforma de e-mail, você pode até usar fluxos de trabalho ou automações para entregar todas as mensagens certas no momento certo – além de, provavelmente, ter mais controle sobre a marca e a aparência dos e-mails.

4. Onde você está compartilhando

Com uma transmissão ao vivo, existem inúmeras formas de compartilhar seu evento.

Por exemplo: você pode usar uma página de destino hospedada por seu provedor de transmissão ao vivo, incorporá-la ao seu site ou transmitir simultaneamente seu evento ao vivo para mais de um local, incluindo plataformas de mídia social.

Embora algumas ferramentas de webinar suportem essa incorporação e permitam que você envie seu webinar para as redes sociais, estes não são recursos muito comuns. Normalmente, eles são suportados apenas por plataformas de webinars baseadas em navegador, e não por aquelas que exigem o download de um software.

Na maioria das vezes, os webinars são executados no aplicativo em uma sala de reuniões virtual. Normalmente, você até pode personalizar a interface com sua marca, mas as opções permanecem limitadas em termos de layout e alcance.

5. Engajamento da audiência

Quando se trata de interagir com o público durante o evento, os webinars e as transmissões ao vivo se assemelham bastante. No entanto, existem algumas diferenças importantes.

Ambas as opções funcionam bem com recursos de chat ao vivo para responder a perguntas ou comentários do público durante o evento. Ainda assim, você terá mais flexibilidade com uma transmissão ao vivo. Se você conseguir incorporar o player de transmissão ao vivo em seu site, poderá implementar qualquer outra ferramenta de bate-papo ao lado dele.

Em contraste, as plataformas de webinar têm recursos de chat integrados, e o feed de vídeo do webinar geralmente não pode ser separado do recurso de chat. Isso significa que você está preso a qualquer funcionalidade de chat que vem com sua plataforma de webinar. Apesar da falta de flexibilidade, os recursos de bate-papo das plataformas de webinar são perfeitos para sessões típicas de perguntas e respostas ou coleta de feedback do público.

Na maioria dos casos, as transmissões ao vivo e os webinars também oferecem suporte a textos explicativos durante a reprodução, como chamadas para a ação no player e telas pós-reprodução personalizáveis para impulsionar o envolvimento após o fim do evento.

No entanto, os webinars geralmente têm alguns recursos extra de engajamento do público, como “levantar a mão”, votar, reações, enquetes ou pesquisas, que não são comuns entre os provedores de transmissão ao vivo. Se você quiser muitos recursos para ajudar a incentivar a participação de seus espectadores, o software de webinar é o caminho mais indicado.

6. Qualidade do vídeo

Para certos eventos, a qualidade do vídeo pode ser fundamental. A transmissão ao vivo tem vantagem sobre os webinars nesta categoria específica.

As transmissões ao vivo podem ter até 1080p, enquanto os webinars geralmente são restritos a 720p. Mesmo que ambos os formatos sejam tecnicamente HD, a versão 1080p parecerá mais nítida, especialmente em telas maiores. Caso seus espectadores assistam ao seu evento em uma TV ou monitor grande, essa é uma consideração importante.

Essa distinção específica provavelmente desaparecerá com o tempo. Algumas plataformas de webinar já suportam vídeo 1080p em seus planos maiores. Esperamos que, em um futuro próximo, isso se torne comum em faixas de preço mais baixas.

Além dos formatos HD, as transmissões ao vivo oferecem mais algumas vantagens para a qualidade do vídeo. Por exemplo, você pode aplicar graus de cores, adicionar transições ou efeitos especiais e personalizar gráficos em tempo real. Esses efeitos são tratados por meio de softwares de codificação de vídeo  ao vivo (encoders), como o OBS e outros.

Latência

Embora as transmissões ao vivo e os webinars sejam considerados em tempo real, a verdade é que não são exatamente iguais.

Os webinars são, de modo geral, exatamente em tempo real – como um chat de vídeo: assim que você fala, suas palavras chegam aos espectadores sem nenhum atraso perceptível.

Em comparação, as transmissões ao vivo têm uma pequena quantidade de latência , que geralmente varia de 10 a 30 segundos. A diferença está na forma como as transmissões ao vivo e os webinars são processados e entregues online.

Para permitir uma melhor qualidade, as transmissões ao vivo passam por um processamento adicional antes que o vídeo seja enviado aos espectadores. Os webinars, por outro lado, priorizam a entrega imediata do vídeo em vez da sua qualidade.

Se a latência é ou não importante para o seu evento, normalmente isso se resume ao nível de interatividade do público que você está buscando. Mais latência pode dificultar a resposta direta aos espectadores. Uma boa solução é compilar perguntas ou feedbacks durante o evento e respondê-los no final.

7. Conteúdo

A parte mais importante de um evento é, sem dúvida, o conteúdo. Ou seja, do que você está falando e como está transmitindo a mensagem.

Quando você pensa em um webinar, normalmente imagina alguém falando durante uma apresentação. Muitas transmissões ao vivo também têm esse formato, e ambos podem ser mixados em videoclipes pré-gravados, música e outras mídias, com o objetivo de animar o evento.

Para valorizar o seu conteúdo, as transmissões ao vivo oferecem mais opções e maior controle. O encoder de streaming ao vivo permite alternar entre as fontes com facilidade, tornando-as ideais para produções com várias câmeras. Conforme mencionado na seção sobre a qualidade de vídeo, as transições, classes de cores opcionais e outros efeitos também podem fornecer um polimento extra para aumentar o impacto da apresentação.

8. Natureza do evento

Obviamente, as diferenças técnicas entre uma transmissão ao vivo e um webinar não são os únicos motivos para optarmos por um em detrimento do outro. Dependendo do que você deseja obter com o evento, há outros fatores a serem levados em consideração.

Para eventos que requerem mínima ou nenhuma interação da audiência, ou no caso de públicos muito grandes, as transmissões ao vivo são quase sempre a melhor escolha. A simplicidade e a escalabilidade das transmissões ao vivo farão delas a opção certa nesses casos.

Fora esses tipos específicos de eventos, em termos de sua adequação ao projeto, há muitos pontos de convergência entre webinars e transmissões ao vivo. De acordo com a análise de mercado feita pela SproutVideo, foram detectados exemplos de transmissões ao vivo usadas para cursos, engajando grupos menores com muito sucesso. Por outro lado, também foram vistos webinars usados com grandes públicos e obtendo grandes resultados.

Conclusão

A realidade é que a sobreposição entre webinars e transmissões ao vivo está aumentando, não diminuindo. À medida que as plataformas de webinar tornam-se capazes de fornecer vídeo de alta qualidade para públicos maiores, assim como os provedores de transmissão ao vivo adicionam mais recursos para o engajamento do público e melhores ferramentas de comunicação, as diferenças se tornam mais uma questão de preferência de plataforma do que qualquer outra coisa.

Ainda assim, há alguns casos em que uma transmissão ao vivo será a melhor opção, e outros em que apenas um webinar será suficiente.

Esperamos que a visão geral sobre as diferenças entre transmissão ao vivo e webinar o ajude a fazer a escolha certa para o seu próximo evento. 🙂

Mas, enfim, você já usou webinars ou transmissões ao vivo para a comunicação da sua empresa? Você tem um formato predileto ou até agora só experimentou um deles? Compartilhe suas ideias nos comentários abaixo!

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