K2. – Solução em Comunicação Digital

Ciência de dados e marketing: a era das decisões estratégicas inteligentes

Ciência de dados e marketing: a era das decisões estratégicas inteligentes

A era dos dos achismos nos negócios está em pleno declínio. Hoje, as decisões estratégicas de todo e qualquer segmento desejavelmente devem ser tomadas a partir dos insights gerados pela união entre ciência de dados e marketing.

Para você entender a interpretação e a utilização dos dados, pense na Netflix, que analisa informações sobre como os seus usuários assistem aos filmes e séries na plataforma. A partir dessas constatações, a gigante do streaming de vídeo passa a entender o que mais atrai as atenções do público e, em cima disso, produz novos conteúdos baseados nestas descobertas.

A área do conhecimento que operacionaliza essa forma mais assertiva de embasamento para a tomada de decisões estratégicas se chama ciência de dados.

O que é ciência de dados?

De acordo com a definição do DATAJOBS, é uma mistura multidisciplinar de inferência de dados, desenvolvimento de algoritmos e tecnologia para resolver problemas analiticamente complexos. Ela é, em última instância, o uso de dados brutos armazenados por empresas/negócios para a geração de valor comercial.

A ciência de dados tem tudo a ver com a exploração e o entendimento de comportamentos, tendências e inferências complexas, revelando percepções ocultas que podem ajudar as marcas a tomarem decisões mais inteligentes.

Os insights baseados em dados são fundamentais para fornecer orientação estratégica. Nesse sentido, os cientistas de dados atuam como consultores, instruindo os clientes sobre a melhor forma de agir de acordo com as descobertas.

A união da ciência de dados com o marketing

Obviamente, a ciência de dados passou a ser uma aliada importantíssima dos profissionais de marketing encarregados de otimizar os esforços das empresas contratantes.

Um exemplo dessa atuação em conjunto é o fato de que grandes marcas do varejo utilizam dados do perfil e do comportamento dos clientes para orientar a realização de ações específicas – a exemplo de promoções e ações de marketing, entre outras -, que têm como objetivo principal um maior retorno financeiro.

Como a coisa funciona

O processo envolve uma combinação de diferentes dados de clientes para entender, de forma analítica, os seus comportamentos e gostos. Através dos dados sobre produtos comprados, carrinhos de compras e interações on-line, entre outros fatores, é possível criar algoritmos que imitam o modo como os seres humanos entendem o gosto das pessoas para fazer a recomendação de produtos, customizando assim a experiência do usuário e aumentando as conversões.

A ciência de dados utiliza principalmente o Aprendizado de Máquina (Machine Learning), composto por algoritmos que aprendem padrões em uma grande quantidade de dados para tomar decisões e realizar previsões.

A grande vantagem dessas tecnologias é que, apesar de apenas imitarem a forma como um humano detecta padrões, elas são muito mais eficientes no aprendizado de tarefas específicas em grande escala. Esses algoritmos conseguem customizar previsões e análises de uma forma que uma pessoa ou um time não conseguiriam fazer.

Dentre as inúmeras funcionalidades desses algoritmos, destacam-se as recomendações baseadas em qualquer demonstração de interesse por um produto, capazes de ocasionar a upsell (sugestão ao consumidor de um produto melhor – e geralmente mais caro – do que a sua primeira opção, o que acarreta a realização de um negócio mais lucrativo para a marca).

Enfim, fazer recomendações específicas para cada cliente ou determinar o comportamento de vendas de produtos só é possível por meio do uso desses algoritmos. No fim das contas, o que a união da ciência de dados com o marketing oferece para os negócios é uma visão probabilística das vendas futuras e as ações mais adequadas para o atingimento dos objetivos.

>>> Conheça estatísticas e insights sobre o consumo de vídeos on-line em 2018

Ciência de dados e marketing na prática: principais benefícios

Listaremos, de forma bastante sintética, alguns exemplos dos ganhos que a utilização da ciência de dados aliada ao marketing pode proporcionar para as empresas dos mais variados portes e segmentos.

Lojas físicas e e-commerces

Específicos para e-commerces

Fazer recomendações sob medida de produtos para cada um dos clientes, do tipo:

Segurança

Detecção de fraudes, anomalias ou eventos estranhos, como compras fora do padrão de consumo de uma pessoa ou em lugares que normalmente ela não vai (países, lojas diferentes do comum).

Queima inteligente de estoque

Maximização do lucro antes de uma queima de estoque, ao saber quais clientes deveriam receber recomendações de compra desses produtos, além da sugestão do percentual de desconto a ser oferecido.

Saber o momento certo para baixar um preço

Capacidade de avaliar como os preços dos produtos deveriam se comportar, dado todo seu histórico de vendas, assim como o de produtos similares. Isso torna possível a  maximização do lucro dos produtos, uma vez que é identificado o momento exato para baixar o seu preço.

Conclusão

Diante das informações apresentadas, fica claro que, a partir da utilização das descobertas da ciência de dados pelo marketing, as empresas podem ultrapassar com eficiência os tradicionais pontos de incertezas inerentes a quase todos os negócios, como a torra de estoques sem o lucro almejado, a falta de previsibilidade das demandas, a dificuldade da antecipação de fraudes ou de desistências e, principalmente, a falta de capacidade de fazer a oferta perfeita para cada um dos clientes.

A posse dessas informações privilegiadas é o passaporte para as empresas serem alçadas a um novo patamar de negócios, no qual a tomada de decisões está fortemente embasada em análises que não eram possíveis até poucos anos atrás.

Bem-vindo à era da ciência de dados – e das decisões estratégicas inteligentes.