Quer mais uma prova de que formato da TV tradicional está desmoronando, enquanto as transmissões via streaming ganham cada vez mais espaço? Em uma decisão histórica, recentemente a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) rompeu com a Rede Globo e fechou contrato com a TV Brasil, da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), para a transmissão de dois amistosos da Seleção Brasileira – nos dias 9 e 13 de junho, contra a Argentina e a Austrália, respectivamente.
Mas tão surpreendente quanto a quebra da parceria com a toda-poderosa Globo é a inclinação da CBF em tentar fechar acordo também para transmissão no Facebook, uma vez que o contrato não prevê exclusividade.
Mudança de paradigma
A legislação que rege a EBC não permite a veiculação de publicidade nos canais da empresa. Sendo assim, a CBF não poderá exibir comerciais com seus patrocinadores durante as partidas. Em troca, a entidade terá uma janela na programação da TV Brasil, entre os horários de 6h30 às 9h30, “por um valor simbólico”.
Mesmo que de modo ainda incipiente, a história recente das transmissões esportivas já abriga vários cases de opção deliberada pela transmissão via internet, em detrimento da TV tradicional. O site Adnews analisou a tendência internacional de transmissão de eventos esportivos pela grande rede e listou alguns exemplos:
- WSL-Liga Mundial de Surf de 2014 foi transmitida pelo Youtube
- A Copa Rei da Espanha é transmitida também pelo Youtube desde 2015
- A NFL-National Football League é transmitida mundialmente pelo Twitter
- A Gol, transportadora oficial da CBF, fez uma coletiva de imprensa em forma de live no Facebook direto do seu angar, para divulgar a convocação do time que jogou contra o Uruguai em 23/03/17
- O maior exemplo nacional desta tendência é o clássico Atlético Paranaense X Coritiba, registrado na história como a primeira transmissão de uma partida de futebol ao vivo pela internet no Brasil, via Youtube. O evento ficou marcado como um simbólico levante contra a opressora mão de ferro da Rede Globo sobre os clubes e os campeonatos estaduais.
Experiência da K2. em cobertura de partidas de futebol via streaming
Há sete anos atrás, mais precisamente em 2010, a K2. realizou a primeira transmissão da competição internacional de futebol intitulada Copa Santiago, da categoria sub-17, sendo que as imagens geradas foram utilizadas pela Band. Mais recentemente, em 2014, a K2. foi responsável pelas transmissões das partidas do Brasil de Pelotas na Série D do Campeonato Brasileiro de Futebol.
O que as transmissões destes eventos têm em comum
O elemento comum entre as transmissões feitas tanto pela K2. quanto pelos demais eventos internacionais citados anteriormente – e que é justamente o fator que garante a qualidade do resultado – é a utilização de redes de entrega de conteúdo (CDNs – Content Delivery Networks).
O que são as CDNs
As CDNs são centros de distribuição estruturados a partir de uma rede de servidores espalhados em nível global, que têm o objetivo de ancorar o processo de transmissão do conteúdo, assegurando a melhor entrega e evitando as quedas do sinal.
Além disso, as CDNs garantem a escalonabilidade do processo (eventos com 1, 10 ou 100 milhões de usuários têm a mesma segurança e qualidade, uma vez que essas redes fazem compensações automáticas, a fim de assegurar a melhor entrega).
Em resumo, o objetivo de uma CDN é fazer a entrega com qualidade, em qualquer parte do planeta, sem risco de cair, independente da quantidade de pessoas conectadas.
Grandes players como o Youtube e o Facebook também estão ancorados em CDNs. A diferença dos resultados está na escolha entre o uso gratuito da ferramenta ou a contratação profissional. Exemplo: apesar de estar conectado à CDN por trás da transmissão via Facebook, o usuário que faz a live doméstica se assujeita a uma gama de limitações técnicas, como o próprio aparelho (de modo geral, um único celular ou câmera) e a exigência de uma taxa de qualidade maior de internet (caso não disponha da banda requerida pelo Facebook, o usuário não consegue fazer a transmissão).
Por outro lado, empresas e instituições, de modo geral, lançam mão da contratação de serviços profissionais de streaming, devido à preocupação com a qualidade do resultado e com a proteção à marca. É neste cenário que opera a K2, oferecendo desde 2010 ao mercado uma CDN própria e todas as suas inúmeras vantagens.
Conclusão
O fenômeno recorrente no mundo das transmissões dos esportes apenas reflete a derrocada do formato da TV tradicional como um todo. O antigo esquema de programação engessada e anúncios “goela abaixo” já não encontra eco no atual perfil do espectador, o qual anseia pela personalização das experiências de consumo de vídeos. O mais lindo disso tudo é que, atualmente, boas ideias na cabeça e um celular na mão, produzindo conteúdo interessante e de forma consistente, podem roubar audiência dos velhos gigantes das comunicações. Graças às tecnologias disponíveis, parece que Davi está ganhando forças, enquanto Golias não para de murchar.
Personalização dos conteúdos e qualidade na transmissão parecem ser fatores críticos na conquista das audiências. A atual conjunção de fatores soa perfeita para o fim da hegemonia dos dinossauros da comunicação: as pessoas têm muito a dizer, enquanto as ferramentas disponíveis dão conta da produção e do escoamento de suas produções, e há a sensação de que existe uma plateia pronta para receber tais conteúdos. Basta conseguir atingi-las.
Bem-vindos aos novos tempos!
Conheça os serviços de streaming com CDN própria oferecidos pela K2.. A qualidade da transmissão pode ser um fator decisivo na experiência do público em contato com o seu conteúdo.