A pirataria virtual é um perigo constante para quem trabalha com conteúdo, seja ele audiovisual e sonoro, seja escrito ou educacional. Para as empresas representa um risco ainda maior, já que os vazamentos de dados são frequentes e podem causar prejuízos à reputação organizacional.
Atualmente, o Brasil é o segundo país no ranking de pirataria, segundo levantamento da consultoria Tru Optik divulgado pela Exame. O estudo indicou que em 2014 foram feitos 1,1 bilhão de downloads por redes peer-to-peer (P2P). Os softwares mais baixados foram: Windows 8.1, Internet Download Manager e Photoshop CS6.
Esses dados indicam que você e sua empresa precisam estar protegidos. Neste artigo, vamos dar dicas para você fugir da pirataria digital e ter mais segurança em seus processos. Então, vamos lá?
O que é pirataria virtual?
É a distribuição ou venda de obras que não são de sua autoria e das quais não tem direito. Esse processo ocorre por meio da internet, ambiente no qual é oferecida uma cópia digital a partir de um download gratuito ou da comercialização por um preço muito abaixo do normal.
O ato é considerado crime de ambas as partes, ou seja, tanto quem distribui quanto quem vende é culpado e pode responder judicialmente. É importante destacar que, pelo fato de a internet ser um ambiente muito amplo, é difícil controlar o compartilhamento de informações e dados. Por isso, recomenda-se usar ferramentas de segurança.
O que representa para o mercado brasileiro?
O Brasil é um dos países com o maior número de usuários que fazem downloads ilegais. De acordo com dados da Revista Mundo Estranho, baseados ainda em 2014 no estudo da Tru Optik, a média por pessoa chegou a 9,7 arquivos, considerando o total de 1,1 bilhão de softwares e documentos baixados.
No mesmo ano, foram registrados 500 milhões de usuários em redes P2P em todo o mundo. No Brasil, a perda de arrecadação foi a maior, alcançando 99,6 bilhões de dólares.
Isso afeta grandes empresas, mas também produtores de conteúdo menores e pessoas que trabalham efetivamente com a divulgação, produção e distribuição do material. Por exemplo: um livro pirata traz prejuízos para autor, tradutor, editora, comerciante, entre outros.
O usuário também pode ser afetado por essa prática porque a pirataria não fornece cópias confiáveis. Elas também podem ser armazenadas de modo inseguro, infectando dispositivos ou abrindo brechas para ataques de malwares.
Mesmo assim, a legislação no Brasil é muito fraca. O Marco Civil da Internet assegura a privacidade na rede, mas dificulta a notificação de pirataria porque os dados só podem ser liberados com ação judicial.
Como se proteger da pirataria virtual?
Há diferentes formas de fazer isso, e o primeiro passo é usar um bom antivírus. O segundo é implantar uma política de segurança para evitar que os colaboradores baixem conteúdos ilegais ou duvidosos, que podem abrir brechas no sistema e permitam um ataque hacker.
Mais importante do que isso é usar plataformas seguras e profissionais. Isso porque essa é uma maneira de manter o seu conteúdo protegido e encriptado.
Entre as funcionalidades da plataforma estão: hospedagem, gerenciamento, upload, reprodução, transcodificação e análise. Assim, assegura-se que os vídeos estão armazenados em um local seguro e que sua empresa não sofrerá danos devido ao compartilhamento e distribuição ilegal.
Entendeu de que forma pode se proteger da pirataria virtual? Para evitar os downloads, você pode apostar em outra opção. Confira mais um de nossos posts e conheça o streaming de vídeo e suas 5 principais vantagens!