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Como será o futuro da videoconferência?

o futuro da videoconferência

O site VC Daily realizou uma série de entrevistas chamada Future of Video Conferencing (futuro da videoconferência) com alguns dos principais pensadores da indústria tecnológica norte-americana na atualidade. A intenção das entrevistas é entender como, na opinião destes experts, a tecnologia moldará a forma como trabalharemos, socializaremos e experimentaremos o mundo nas próximas décadas.

A seguir, você lerá trechos contendo os pontos altos de cada uma das entrevistas desta série.

Bom proveito!

75% de trabalhadores remotos

Markus P. Keller, fundador e CEO da UC Point, a principal parceira de suporte da Microsoft, prevê uma futura força de trabalho dominada por funcionários de teletrabalho, sendo 75% destes operando remotamente.  Para Keller, a videoconferência em breve se tornará uma parte rotineira do dia a dia de praticamente todos os tipos de negócios.

O entrevistado reforçou os inúmeros benefícios da videoconferência, tanto para colaboradores quanto para empresas, citando o aumento da produtividade dos funcionários, a redução dos custos com o aluguel de escritórios, das despesas de viagens e do tempo perdido, além do aumento do equilíbrio entre vida profissional e pessoal dos colaboradores, por não precisar se deslocar de um lado para o outro.

O futuro da videoconferência passa pela segurança

Segundo Keller, a computação em nuvem terá avanços na direção da segurança biométrica, a exemplo do reconhecimento facial, mas essa não será uma prática dominante tão cedo. O que o CEO detecta como maior tendência é o gerenciamento de direitos, o qual possibilita aos usuários definir o que é permitido para ser visto e compartilhado na nuvem.

“No futuro, quando você organizar ou entrar em uma videoconferência, ela será protegida por códigos individuais que cobrem aquela específica sessão. Então, a partir de certo tempo, você não será capaz de acessá-la novamente. Por exemplo, 30 minutos depois do início da videoconferência, as pessoas não estarão mais habilitadas a usar aqueles códigos únicos ou fazer mau uso da videconferência”, disse Keller.

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Como a interface do usuário de videoconferência vai parecer no futuro?

Para Mike Brandes, gerente de produtos da QSC, as pessoas querem controlar todos os aspectos da videoconferência, como movimentos de câmeras, telas, microfones e até a habilidade de aumentar ou diminuir as sombras – tudo isso a partir de uma única interface. Desta forma, sairá na frente a empresa que proporcionar essa qualidade de experiência aos seus usuários.

Pequenas marcas arriscarão mais com vídeos ao vivo

Scott Kraft, CEO da Gadfly, acredita que todas as marcas têm medo de “perder o controle” do processo de branding, e os vídeos ao vivo são naturalmente perigosos nesse sentindo, uma vez que as coisas podem simplesmente seguir no sentido oposto ao desejado. Por isso aposta que pequenas start-ups ousarão mais nesse sentido, explorando justamente os espaços deixados por grandes marcas que não estão dispostas a correr riscos.

O que faz com que o público continue usando o seu produto

Segundo Josh Breinlinger, diretor geral da Jackson Square Ventures, as coisas mais importantes para os usuários de uma plataforma de vídeos não são acrobacias tecnológicas, mas a performance, a experiência de uso e a confiabilidade. Para ele, se um serviço consegue manter os usuários felizes e entrega o que promete, essas são as coisas que manterão as pessoas por perto.

Videoconferência = prática obrigatória

Matthew Gielen, fundador e presidente da Little Monster Media Co., acredita que a videoconferência já é parte obrigatória do planejamento de marketing de qualquer negócio. Para ele, ver uma pessoa na tela proporciona uma conexão muito mais pessoal. “As pessoas realmente evoluíram ao ponto de fazerem conexões entre si ao observar a linguagem corporal. Sob essa perspectiva, mais pessoas estão se movendo no sentido de adotar a videoconferência como forma principal de comunicação, acima da chamada telefônica e até do encontro presencial”, disse Gielen.

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O futuro: realidade aumentada e realidade virtual

Matthew Gielen vê na RA e RV um gigantesco e inexplorado potencial, mas acredita que ainda precisemos de 3 a 5 anos para a consolidação destas tecnologias no mercado. O entrevistado ilustra sua aposta na revolução da RV com um exemplo na área da construção civil: “Se você é de uma empresa de arquitetura, terá a capacidade de mostrar um edifício virtual para um cliente, e este poderá caminhar por esse prédio. Imagine esse argumento de vendas!”.

Personalização do marketing

Para Gielen, vivemos um momento disruptivo, devido à taxa de crescimento da tecnologia. Com a estabilização da Inteligência Artificial (IA) e o crescimento do machine learning, a publicidade será muito personalizada e inteligente. “Chegaremos a um ponto em que nossa informação pessoal será tão pública que a IA criará anúncios pessoais e nos abordará pelo nome? Embora eu prefira que esse não seja o caso, não ficaria surpreso se isso estivesse em um futuro próximo”.

O entrevistado considera “burro” o atual estágio da personalização dos anúncios da publicidade, uma vez que o Google usa seu histórico de pedidos para lhe mostrar um anúncio de algo que você já comprou. “Dito isto, preferiria que não existisse publicidade de qualquer forma, no sentido atual da palavra. Os anúncios on-line em sua formação atual são intrusivos e perturbadores. Gostaria que a publicidade de todas as marcas viesse na forma de conteúdo que forneça valor às pessoas.”

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Conclusão

Todas as tendências discutidas nas entrevistas partem de uma premissa básica: o uso da videoconferência entre os mais variados negócios só vai crescer. Em tempos de otimização de recursos e processos, não há espaço para retrocessos como a perda de tempo e dinheiro oriundos dos deslocamentos presenciais de colaboradores.

A questão presente é esta: em vista da assustadora velocidade das revoluções tecnológicas, como a videoconferência deve evoluir, levando em conta a qualidade do serviço e a experiência dos usuários?

Repassamos para você esta pergunta. Em que sentido você acha que a videoconferência deve evoluir?

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Caso você ainda se utilize desta ferramenta no seu negócio, entre em contato conosco. A K2. oferece soluções adequadas a qualquer segmento de atuação ou porte de empresa.