Já tratamos anteriormente sobre a importância da exploração da transmissão ao vivo para as estratégias de marketing de marcas, empresas e empreendedores, assim como a sensatez de deixar a configuração destas transmissões nas mãos de profissionais, para que os eventos rendam ao máximo sem que haja nenhuma dor de cabeça.
Desta vez, vamos trazer as dicas de Jake Ward, diretor de desenvolvimento de negócios da Groovy Gecko, publicadas em uma matéria da Forbes. De acordo com Ward, dados reunidos com a produção de centenas de transmissões ao vivo apontam que há 3 elementos que tornam os vídeos ao vivo engajadores e que, se combinados, reduzem seus custos e tornam sua produção de conteúdo mais assertiva.
Boa leitura!
Três elementos tornam a sua transmissão ao vivo irresistível para os espectadores… Mas você não está usando isso
O streaming de vídeo ao vivo é tema recorrente em uma variedade de disciplinas, desde o marketing até a teledifusão, mas, com o desenvolvimento contínuo das plataformas sociais de transmissão e do conteúdo que está sendo distribuído através delas, isso é mais do que apenas uma novidade passageira.
Daniel Danker, diretor de produto para vídeo do Facebook, observou este ano que o conteúdo de vídeo fornece 50% do tráfego de dados móveis da empresa e disse: “Esperamos que ele cresça para 75% nos próximos cinco anos”. De acordo com o head de vídeo do Facebook, Fidji Simo, 20% de todos os vídeos no Facebook estão ao vivo em 2017.
Segundo Danker, as pesquisas por vídeo ao vivo recebem três vezes o engajamento encontrado para vídeos pré-gravados. Portanto, é natural que as plataformas de redes sociais continuem facilitando a transmissão ao vivo enquanto aprimoram o que pode ser feito.
No entanto, produzir conteúdo ao vivo para marcas, em particular, exige a justificativa de que, para que o vídeo seja ao vivo, seu assunto deve estar sendo pesquisado rigorosamente. Para Jake Ward, diretor de desenvolvimento de negócios do Groovy Gecko, geralmente existem apenas três boas razões para fazer uma transmissão social ao vivo:
#1 – O conteúdo da transmissão ao vivo é de tal importância para o seu público-alvo que eles vão querer assistir enquanto acontece.
“Por exemplo, um grande lançamento de novos produtos ou um evento ao vivo único. Isso não precisa ter apelo global ou atingir uma grande audiência: o conteúdo simplesmente precisa ser valioso para o seu público principal. Exemplo: pessoas que curtiram a sua página ou que geralmente se associam à sua marca. O erro que a maioria das marcas comete aqui é presumir que tudo o que eles fazem é interessante. É preciso muita reflexão sobre por que esse lançamento deve ser ao vivo, ao invés de um anúncio em vídeo de dois minutos lindamente trabalhado.”
#2 – O conteúdo da transmissão ao vivo permite que o público faça algo que normalmente não conseguiria, como fazer uma pergunta a uma celebridade.
“[O sucesso é sobre] fazer com que o público interaja com a transmissão. Você pode permitir que o público faça perguntas aos participantes nos comentários do post. Os participantes não precisam ser celebridades da indústria, mas eles têm que oferecer algo de valor para a audiência. O público também pode interagir ao votar na publicação, ajudando a decidir como a narrativa se desenvolverá. Exemplos: qual receita será cozida, quais tópicos serão discutidos ou quais jogadores obterão pontos de bônus”.
#3 – O conteúdo fornecido através de mídias sociais, mas conectado a canais tradicionais de transmissão, também pode ser bastante eficaz.
Por exemplo, um anúncio que direciona os usuários para visualizar uma transmissão ao vivo on-line para mais interatividade. “Isso raramente é usado, mas é realmente muito bem sucedido em direcionar uma audiência de TV ao vivo para interagir com uma marca, o que pode levar a um envolvimento mais direto através do re-marketing ou simplesmente oferecer uma chamada à ação”.
Os dados que a Groovy Gecko reuniu com a produção de centenas de transmissões ao vivo mostram que, se nenhum dos pontos acima é aplicado a uma transmissão ao vivo, a marca terá dificuldade em conquistar um público notável sem um gasto significativo em melhoramentos ou publicidade.
Mesmo que uma transmissão ao vivo se enquadre em uma das três categorias acima, as marcas devem continuar fazendo a pergunta, enquanto estão desenvolvendo o conteúdo: por que meu público deve assistir e continuar assistindo?
Esta abordagem do conteúdo, quando executada corretamente, não só ajuda a fornecer um maior número de visualizadores genuinamente envolvidos, como também leva a uma redução na produção de conteúdo ao vivo a toa, simplesmente porque todos os outros estão fazendo.
Em última análise, todo o vídeo deve servir ao espectador e à marca. Este equilíbrio nem sempre é igual, mas pode ser mais rentável e estratégico se executado com esses três elementos em mente.